O cenário é mais ou menos assim…
O início era tão bom. Depois o direito de se tratarem com respeito foi desaparecendo aos poucos.
O direito de cada um expressar seus sentimentos, opiniões e desejos são inibidos pelo medo de gerar mágoas, conflito e violência.
Ambos perdem o direito à sua própria lista de prioridades, cedendo a prioridade do outro, e criando uma lista de dívidas intermináveis que serão cobradas logo depois. Cobram de si mesmo, e cobram do outro.
Ambos perdem o direito de dizer “não” sem se sentir culpado.
Questões importantes são esquecidas, não são mais validadas.
Lembre-se:
Vocês tem o direito de ter opiniões diferentes um do outro e isso não é o que causa o conflito.
O que gera o conflito é não aceitar a individualidade do outro, é a busca de manipular as emoções do outro.
Lembre-se:
Vocês têm o direito a suas próprias individualidades, suas singularidades.
Vocês tem o direito de se protegerem de ameaças emocionais, mentais e físicas.
Dar limites é real, necessário e organiza as relações. Isto é muito diferente de ser mau ou egoísta.
Você é o responsável por criar ações conjuntas com o outro para fazer evoluir a relação.
Você é responsável por criar bem estar na sua vida.
Se esta reflexão lhe serve, não fique sozinha, sozinho. Busque redes de apoio para criar saídas de paz e diga não à violência das manipulações.
Telma Lenzi | Julho 2015
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