Não há trauma, verdades vividas ou ditas duramente por nossos pais, cenas terríveis de infância que não possam passar por uma atualização em nosso self.
Convidar novos processos externos e internos de diálogo e nossa maravilhosa possibilidade de fazer escolhas por outros significados.
Revisitar essas cenas internas com a perspectiva de Personagens Internos criados na maturidade.
Sim, temos essa possibilidade de escolher com quem dialogamos internamente e decidir o itinerário de nossas vidas.
Podemos criar novos significados para as nossas mágoas e nos reconciliarmos com nossos personagens internos Pai e Mãe.
Personagens que um dia foram criados em nossa infância, pela imagem de nossos pais refletida no mundo externo.
A cada dia, a cada nova situação, alimentamos essas vozes, esses pensamentos, estes personagens.
E, no presente, não são mais eles, nossos pais reais, mas nossas próprias vozes internas, que geram mal estar.
Somos os autores, diretores e atores de nossas próprias vidas.
Temos essa possibilidade de escolha!
Quando não acreditamos nisso, na força transformadora dos processos reflexivos, estamos nos vitimizando e culpando alguém.
Quem?
Muitas vezes nossos pais.
Eles fizeram o melhor que puderam.
E nós?
Estamos dando o nosso melhor?
Podemos criar a paz interna e consequentemente a paz externa através das escolhas do que pensamos, falamos ou agimos.
Somos heróis responsáveis por nossas vidas.
Fica aqui o convite para agirmos como tal.
Telma Lenzi
12/02/2017