Aqui o Construcionismo Social é aplicado na interação com os bebês.
Respeitar o contexto da pessoa e a noção que ela traz do que é bom ou ruim para ela é o ponto de partida desta abordagem que aplicamos.
Só depois de estabelecida esta postura inicial de respeito e parceria simétrica, é que podemos pensar em construir outras narrativas que possam ser mais libertadoras para aquilo que a pessoa significa como sofrimento.
No caso dos bebês. queremos que eles se sintam livres, sem amarras, mas eles vem de um contexto (útero) onde a segurança vem de um extrema contenção no espaço físico (não confundir com apertado) e um barulhinho continuo da circulação materna. Então esse é o contexto deles a ser respeitado.
Precisamos respeitar esta realidade, só depois podemos ir inserindo nossos valores e noções de cultura para eles.