Corrente do Bem: você age por impulso?

Você age por impulso?

Então, confira mais uma dica da Corrente do Bem do #BomDiaSC:

 

https://www.facebook.com/RBSTVSC/videos/1004908752901874/?theater

 

Convite: Palestra de Final de Ano A Arte da Sexualidade

É com muito satisfação que convidamos a todos para a Palestra A Arte da Sexualidade.

Este é nosso tradicional evento que encerra e comemora as atividades de um novo ciclo: 2015.

Toda a arrecadação do evento é destinada a manutenção do Projeto Social da ASSIM.

E com isso seguimos mais um ano levando a Psicologia ao alcance de todos.

Venha, participe, compartilhe.

Faça parte desta ação social.

Nós da rede ASSIM, agradecemos.

FACILITADORA

Telma Lenzi, Psicóloga e Presidente da ONG ASSIM

TEMÁTICA

O início e o fim de uma relação
Fidelidade e Infidelidade
Linguagens e Significados
O Silêncio Compartilhado
O sexo como Encontro
O sexo como Diálogo
O sexo como Paz

INSCRIÇÕES

|48| 3223.3598

|48|  9109 0142

movimento@sistemica.com.br

 

INVESTIMENTO

R$ 120,00

R$ 100,00 Madrinhas, Padrinhos e Voluntários da ASSIM

palestra-assim-final-ano-2015 a3

Sexo Dialógico – A arte da Sexualidade

Um encontro sexual é um lugar para conversas corporificadas. O sexo é um diálogo.

 

Você aceita o convite para vivenciar a sexualidade como um diálogo? Sim?

Então tire um tempo para você.

Perceba seu corpo, sua respiração, sua mente.

Perceba seus diálogos internos, seus Personagens.

Quem fala, quem cala e se esconde.

Quem tem vergonha, quem quer ter o controle, quem fica ansioso e com pressa e quer acabar logo a conversa?

Respire e perceba-os em sua paisagem interior.

Observe seu mundo interno, tão único, singular.

E, com o Personagem Observador, vá aquietando sua mente tagarela e barulhenta.

Não leve seu barulho interno para a beleza deste momento.

Você merece ter silêncio interno.

Construa diálogos internos colaborativos, produtivos, democráticos, ampliando possibilidades infinitas entre suas várias vozes.

Não julgue seus antagonismos.

Eles fazem você ser singular e garantem a sua humanidade.

Garanta apenas que eles não vão oprimir nenhuma outra voz sua.

Todos podem conviver com suas opiniões divergentes se houver respeito dentro do seu mundo interno.

Tanto no mundo real como no mundo interno, todos possuem sua verdade.

Respire profundamente.

Relaxe seu corpo.

Só você sabe a parte de você que precisa de mais atenção e cuidado.

Não terceirize o auto cuidado, o auto amor.

Ao harmonizar seus diálogos internos, seu corpo relaxa.

Ao relaxar seu corpo, seus diálogos internos serenam.

Seu corpo está pronto para sentir.

Busque seu significado para a sexualidade.

Amplie para além do ato sexual, para além da sensação genital.

Estimule-se gentilmente, suavemente.

Desfrute do silêncio interno e permita-se sentir o seu corpo no encontro com a energia sexual.

Aumente sua consciência para a sensação em todo o seu corpo e eleve os níveis de energia.

Ela vem aos poucos e preenche todo o espaço interno.

Permita-se sentir-se em ondas.

Dos pés a cabeça.

Da cabeça aos pés.

Observe a flutuação da energia sem interferir, sem conduzir, somente permita-se.

E se é tão bom, relaxe.

Não tenha pressa.

Usufrua deste momento, desta experiência sensorial.

Conceitos doutrinadores como intensificação da sensação, diversificação da performance, melhora do desempenho não pertencem a esse encontro.

Seu corpo conduz e sua mente está serena.

Simplesmente desfrute desta sensação.

Se está suavizando demais, respire, conscientize-se da energia circulando em você e intensifique.

Se está muito forte suavize.

Entregue-se.

Não se abandone.

Mantenha-se consciente, observando a energia seguindo seu fluxo natural.

Crianças se abandonam no colo adulto protetor.

Pessoas adultas não se abandonam: se entregam.

Convide a personagem adulta para estar conduzindo esta experiência.

Não tenha pressa.

Fique assim pelo tempo interno necessário de carregar sua energia vital.

Para onde vai seguir, você sente e escolhe:

  • Adormecer suavemente.
  • Despertar desta experiência e voltar ao seu cotidiano.
  • Favorecer a experiência orgástica.

Você, seu corpo, são únicos.

Sua experiência sensorial, o encontro com a energia sexual é singular.

Sem rótulos, sem padrões, sem certos e errados.

Sem medo, sem pecado.

Só a verdade interna da própria experiência.

E se você se conhece, permite e respeita sua singularidade, poderá conhecer e respeitar a singularidade do outro, convidando a estar em diálogos corporificados.

Busque o outro.

Primeiro relaxem seus corpos e suas mentes.

Permitam-se o silêncio interno.

Não levem seus barulhos internos para o encontro com o outro.

Ninguém merece sua tensão, sua ansiedade.

Estejam por inteiro no momento presente.

Conectem-se com o outro através de seus olhos.

Deixem aflorar confiança e intimidade.

Olhem a beleza que existe nesse olhar, vejam sua alma.

Permaneçam por um tempo assim.

Sem pressa, sem controle, só a sensação corporal conduzindo a experiência.

Permitam-se o tempo da mais profunda intimidade.

Fechem os olhos e imagine o outro a sua frente.

Suavemente abram os olhos e olhem em seus olhos, um do outro.

Depois fechem os olhos por mais um tempo.

Abram os olhos novamente e pergunte-se:

Posso aceitá-lo do jeito que ele é?

Permaneçam assim até que suas mãos espontaneamente busquem o outro.

Respirem profundamente.

Não tenham pressa.

Toquem um ao outro com suas mãos suavemente. Vagarosamente.

Levem o toque nas pontas dos dedos, gentilmente.

Sintam o poder do toque, a sensação irradiando seu corpo como um todo.

Fechem os olhos.

Respirem profundamente.

Vocês são muito mais do que seus genitais.

Seus corpos por inteiro são eróticos e dialogam.

Muito além do prazer genital.

Muito distante dos doutrinamentos culturais, performances e culto à beleza física.

Recebam e aceitem o corpo, as emoções e sensações do outro.

Deixem que elas interajam com as suas, que criem o caminho.

Permitam-se observar o diálogo das sensações.

Desfrutem do prazer que a troca possibilita.

Vá por onde escolhem ir, tocando o corpo do outro, permitindo o toque no seu.

Prorroguem o toque nos genitais para mais tarde.

Prorroguem o prazer, ampliem as sensações, sintam a força da sexualidade no seu corpo todo, carregando sua energia.

Respirem profundamente.

Não acelerem o ritmo.

Não tenham pressa de chegar, de acabar.

Sintam seus corpos fluindo nesta energia.

Permitam-se sentir prazer em carregar, não somente em descarregar.

Sexo é mais do que alívio para ansiedade, tensões e emoções negativas ou distrações.

Sexo é muito mais que descarga de emoções contidas.

Sexo é todo o seu corpo colocado em diálogo com o outro.

Respirem profundamente.

Mantenham-se relaxadamente conscientes.

Soltem o controle sem abandonar-se.

Mantenham-se conscientes do seu prazer.

Entreguem-se a essa dança sensorial.

Mantenham o ritmo da respiração.

E quando for, e se os genitais se procuram, permitam-se.

Se não acontecer este caminho, relaxem.

Se vier o desejo de um abraço, compartilhem.

Se adormecer, usufruam.

Não há certos e errados.

Só a singularidade daquilo que é seu construído com o outro.

Se sentirem vontade, diminuam a excitação.

Relaxem.

Se sentirem vontade, aumentem a excitação.

Depois relaxem novamente como uma dança que acompanha o ritmo de uma música interna.

Dancem e permitam-se manter-se assim.

Se não há o que descarregar, aceite.

O carregamento, a elevação da energia sexual é um presente, uma meditação.

Se escolhem assim, mantenham-se na sensação.

Se vier o orgasmo, permitam-se.

Não há regras a seguir.

Sua forma de ser com sua energia sexual e com o outro é única, singular.

Os padrões da normalidade descontruíram-se.

Só o diálogo corporificado permanece.

Confie no seu corpo, na sua energia, nos seus sentidos.

E seja merecedor desta paz.

Telma Lenzi | Dezembro de 2015

OUÇA ESSA CRÔNICA GRAVADA

 

 

(In)Fidelidade

“Toda a nossa vida tem por condição a infidelidade

 a nós mesmos”. 

Marguerite Yourcenar

A quem precisamos ser fiel?

Ao outro, a valores familiares, a comunidade ou a nós?

Como ser fiel a nós mesmos se em nossa paisagem interna habitam Personagens Internos antagônicos, de desejos contraditórios?

Há sempre barulho interno. 

Se atendo um, o outro se ressente e sofre. Um terceiro me chama para um outro foco, e por último vem o cobrador que me culpa por todo esse barulho interno.

Essa é a nossa paisagem interna, nosso self. Não existe a unanimidade nos diálogos internos entre nossos Personagens. E isso também não é o mais importante.

Sempre estaremos na condição de infidelidade a um ou a outro.

Em cada interação, relação, nos apresentamos com um ou uns Personagens. E deixamos alguns de fora por algum tempo.

Em um relacionamento íntimo nossa polifonia interna ficará em evidência. A intimidade convidará nossas múltiplas vozes e pedirá urgência em colocá-las em diálogos.

Queremos múltiplos desejos e por vezes contraditórios em relação ao outro e nos traímos: 

Queremos um parceiro, parceira, ao mesmo tempo nossa privacidade, liberdade reclama seu espaço.

Queremos independência emocional mas proteção contra nossos próprios medos e nossa solidão.

Reclamamos das críticas do outro e não aceitamos o outro como ele é.

Nos traímos, quando, nossa responsividade, nos momento de vulnerabilidade, esquece do respeito, diálogo e perdão  e usamos defesa, ataque e vingança.

Quando esquecemos do pedido de desculpas ao invés da culpabilização, da vulnerabilidade ao invés da força, da  posição igualitária  ao invés da luta pelo poder.

Caímos em armadilhas traiçoeiras quando não aceitamos a complexidade da vida, das relações e das pessoas como elas são.

Nos traímos quando delegamos ao outro que cuide de algo que não sei cuidar em mim, alimentando ilusão desta possibilidade e desiludindo com a realidade.

Somos infiéis a nós e ao outro quando substituímos no presente os Personagens de um casal com suplementações repletas de passado, jogados a dois que convida a entrada de terceiros nas relações:

 

  • De homem e mulher para a menina e o pai
  • De homem e mulher para o menino e a mãe
  • De homem e mulher para os melhores sócios ou amigos
  • De homem e mulher para os piores inimigos

 

Manter-se fiel a si é a primeira atitude.

Buscar nosso próprio autoconhecimento, nossa multiplicidade. Aceitar nossa condição humana, colocar em diálogos antagonismos e incoerências internas fará emergir novos significados.  Conhecer nosso mundo interno trará clareza de qual projeto cada um está construindo para suas vidas.

 

E a ele devemos fidelidade: ao nosso projeto de bem estar no mundo.

Vivemos um tempo que nos permite a pluralidade de escolhas possíveis.

Fazer nossas escolhas e  sermos responsáveis por elas é  apresentar ao outro nossa complexa subjetividade convidando o outro a interagir com ela.

Incoerências, antagonismos, desistências e mudanças de projeto farão parte da caminhada de crescimento humano.

E esta busca pelo crescimento e bem estar no mundo convida as pessoas a buscarem versões cada vez melhores e mais amorosas de si mesmos.

Homens e mulheres estão aprendendo a conviver com sua solitude, com o barulho e a paz em seus diálogos internos, com a complexidade de estar vivo e buscar se relacionar com o outro, igualmente complexo.

Arriscar a viver em relações igualitárias e dialogar colaborativamente  consigo e com o outro, é um compromisso de fidelidade para uma vida mais consciente e de paz.

Telma Lenzi

Novembro/2015

OUÇA ESSA CRÔNICA GRAVADA

Noitada Científica – Divertida-Mente

Venha refletir sobre os Personagem que habitam nossa mente, seus diálogos e interações nessa abordagem pós-moderna de self, que propõe uma nova narrativa de visualização do nosso mundo interior.

Local:
ASSIM/Movimento
Rua Dr. Armando Valério de Assis, 54 Agronômica  Florianópolis| SC

Vagas: 40 lugares

Facilitadores:
Telma Lenzi
Bruno Lenzi

CONTRIBUIÇÃO PARA A ONG ASSIM:
R$ 20,00

Informações e Inscrições:

|48| 3223.3598
movimento@sistemica.com.br

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Personagens Internos em diálogo com o filme: Divertida Mente

Divertida Mente (Inside Out) – Direção: Peter Docter, Estados Unidos, 2015. 

Telma Pereira Lenzi. Diretora Geral do Movimento – Clínica e Escola de Psicologia Sistêmica. 

Presidente da Ong ASSIM – Associação Instituto Movimento. 

Florianópolis,  Santa Catarina. Brasil.

 

Peter Docter, diretor do filme Inside out (Divertida mente) encontrou em sua auto referência a inspiração para este longa da Pixar para crianças e adultos de todas as idades.

Ao tentar compreender o que ocorria na mente de sua filha de 11 anos, que a cada dia demonstrava mais introspecção e silêncio, Peter e sua equipe de animadores se inspiraram e ousaram nesta narrativa.

Personificaram as emoções, criaram paisagens internas e desenvolveram uma narrativa para explicar o funcionamento da mente humana, a partir de pesquisas e de suas próprias experiências vividas.

Criaram uma narrativa organicista, que categoriza locais, pontes e estruturas mentais, mas que abre conversações com a  pós modernidade ao se aproximar da noção de self narrativo que dialoga, em constante construção e não essencialista.

Esta é a visão pós moderna de Self (GERGEN, 1994; MCNAMEE & GERGEN, 1999; LENZI, 2013).

O mundo criado pela mídia no final do século XX afetou as maneiras pelas quais os indivíduos e os grupos interpretam seus mundos interpessoais e pessoais.

Essas transformações conduziram a um novo olhar socio cultural do self. Sendo este o lugar das práticas do construcionismo social: um self narrativo, constituído a partir da linguagem com ênfase no que é compartilhado que dialoga em múltiplas vozes, os Personagens Internos.  Este é estruturado por sua coerência e senso de realidade, pois é produto de relações situadas que aceitam ou rejeitam possíveis descrições de identidade da pessoa, como as ilhas de personalidade do filme, sustentando formas de vida em uma relação de coautoria, que respeita convenções sociais, crenças e tradições locais, produtos de um contexto social, mantidos pelas pessoas construindo realidades e sustentadas por meio da interação social, como visto por interações com o esporte, a família e as palhaçadas da personagem do filme (GERGEN, 1994; LENZI, 2013).

Voltando ao filme, o enredo nos convida a imaginar a mente como um espaço dialógico, onde coabitam pensamentos, ou várias vozes, os Personagens Internos, representados no filme por algumas de nossas tantas emoções, por ilhas da Personalidade, pela terra da imaginação, pelos obreiros, amigo imaginário, trem dos pensamentos, etc.

Diálogo, interação e compartilhamento marcam o cotidiano dos Personagens Internos (LENZI, 2013).

Transformações mútuas e parcerias conversacionais se tornam o caminho para a dissolução das adversidades vividas (ANDERSON, 2009).

Ao ser dada voz a cada um dos Personagens as diferenças cedem lugar para as competências e se faz possível a construção de novas narrativas desalienantes, compartilhadas por todas as vozes (MCNAMEE & GERGEN, 1999; LENZI, 2013).

Intenso e rápido, cheio de simbolismo nas cores, nas interações e movimentos, o filme desconstrói verdades universais:

A Personagem Alegria não é só positiva, com espaço demais pode virar triste. Necessitando interagir com outras vozes, e somar competência com a Tristeza, por exemplo.

A Personagem Tristeza não vive só de lágrimas e queixas. Em interação com a Personagem Alegria consegue ver o seu valor de propiciar momentos introspectivos, de contato com novos conhecimentos e expressão de emoções mais densas.

A Raiva sozinha aumenta o conflito, traz a reatividade. O Medo sozinho não modifica as situações adversas. A missão de proteção contra os venenos do mundo vira ataque se a Personagem Nojinho está no comando.

McNamee e Gergen (1999) estimulam interações com os muitos dentro de nós. A partir desse entendimento podemos invocar  vozes marginalizadas, no objetivo de conhecer quem tem que posicionamento; quem discorda; quem apoia; quem é calado; quem sofre; o que justifica uma voz dominante; e como facilitar outras a participarem do diálogo.

Como no filme, a possibilidade de ampliação dos diálogos internos é de construção de novas formas de viver que já existem nas pessoas, estimuladas pelo exercício de ouvir todos os seus personagens internos e entender experiências de forma complexa. A construção de um conhecimento mais rico é inerente ao processo.

E dentro desta narrativa, através de um espaço dialógico, com simetria e compartilhamento cada um dos Personagens desenvolve seu potencial, transformando e sendo transformados por estas conversações.

Esse é nosso mundo.

Somos muitos dentro de nossa paisagem interna e buscamos uma forma de vida vivida com bem estar.

Bem estar requer ampliar as conversações internas nos momentos que percebemos os monólogos e embates geradores de barulho em nosso self.

Requer a construção de um espaço dialógico de respeito, simetria e compartilhamento entre todos as nossas vozes, os Personagens Internos.

Chame seu Personagem criativo e, através da imaginação, dê voz a novos Personagens Internos.

Às vezes precisamos de um(a) terapeuta interna para facilitar conversações internas transformadoras.

Às vezes precisamos dar voz a Personagens esquecidos, como por exemplo a Criança Interna, a Tristeza ou a Corajosa.

Outras vezes precisamos do Personagem Silêncio, para acalmar nossos diálogos internos barulhentos e improdutivos.

E desta forma tanto no mundo real como em nossas paisagens internas as relações e as conversações  se estabelecem.

Se tem algo em sua forma de vida que não lhe agrada, olhe para sua paisagem interna e observe a forma da interação de seus Personagens Internos.

Mudando seu mundo interno, você muda o seu mundo.

Referências bibliográficas:

ANDERSON, H. (2009). Conversação, linguagem e possibilidades: um enfoque pós-moderno da terapia. São Paulo: Roca.

GERGEN, K. J. (1994). Realities and relationships: soundings in social. Construction.  Cambridge, MA. Harvard university press.

MCNAMEE, S. GERGEN, K. J. (1999). Relational Responsability. Resources for sustainable dialogue. Sage Publications. Thousand Oaks, CA.

LENZI, T. P. (2013). Personagens internos. Revista Nova Perspectiva Sistêmica, 47ª edição, (p. 86-98).