Feliz da Vida no Trabalho

Algumas atitudes simples podem deixar a sua rotina no seu emprego muito mais prazerosa

Na hora de ir trabalhar, todos os dias, você vai pensando se gosta ou não gosta do que faz? Se pararmos para pensar, ficamos mais de um terço do dia em nossas funções. Muitas vezes, temos mais contato com amigos do escritório do que com nossa própria família. Torna-se comum que nosso ambiente profissional vire a nossa segunda casa. Para que a gente possa aproveitar o tempo que passamos no nosso emprego, sentindo-se feliz em fazer aquilo que fazemos, algumas atitudes são fundamentais. Pensando em você se destacar e crescer no seu emprego, a Revista Sidesc vai lhe dar algumas dicas para o sucesso.

Mude a sua vida!

Olhe para os lados e veja quantas pessoas estão ao seu redor. Para que, então, todos trabalharem separados se, às vezes, um pode ajudar o outro? A ideia principal do trabalho em grupo é se unir para que o resultado final de toda a equipe melhore.

“Para trabalhar em conjunto com as pessoas do seu emprego, é necessário que você abra a sua cabeça para as novas possibilidades que existem. Temos que aceitar o ponto de vista do outro, mesmo se discordamos, pois cada um tem o direito de enxergar a situação de seu ângulo”, conta a psicóloga Telma Pereira Lenzi. “O principal é estar aberto para colaborar, sem se isolar e resolver tudo sozinho.”

Pessoas pensando juntas podem resolver problemas maiores mais rapidamente”, completa. Outra dica para o crescimento profissional é ter em mente seus objetivos para saber como você vai chegar aonde quer. Mais do que falar “Eu quero virar o chefe do setor em dois meses”, planejar é saber o que você quer ser no futuro e fazer planos para chegar lá. Fazer as coisas da forma mais longa, às vezes garante que você está seguindo o caminho correto, sem passar por cima de ninguém. “As ações certas levam aos resultados corretos”, lembra Telma.

Fonte: http://www.sidesc.com.br/sidesc/noticias-financas.php?idnoticia=321

Autor: Diego Macieiras

Encontro na Capital debate o enfrentamento à violência doméstica e de gênero

A violência contra mulheres e crianças ainda é uma triste realidade no Brasil.
No Mapa da Violência de 2012, o País ficou em 7º lugar entre os que mais matam mulheres e dessas, 70% foram mortas dentro da sua própria casa pelos companheiros. Cerca 65% dos atos violentos contra crianças e adolescentes cometidos no último ano tiveram como autores os próprios pais, padrastos, tios e avôs. Em Santa Catarina, em 10 anos, o número de homicídios de crianças e adolescentes mais que dobrou. Passou de 56 (2000) para 119 (2010).
Com iniciativa do Instituto Movimento, no próximo sábado (23/02), Florianópolis recebe o Curso: Educação para Igualdade nas Relações, ministrado por Carlos Eduardo Zuma, psicólogo e secretário executivo do Instituto Noos, que influenciou na elaboração da Lei Maria da Penha, através de seu trabalho com homens que agrediram mulheres.
Além de ser aberto a pessoas que possam estar vivendo alguma situação de violência, o curso também é voltado a “multiplicadores”. Ou seja, profissionais de diversas frentes que atuam direto com as pessoas envolvidas nesses atos, o curso vai debater: Com quais recursos esses multiplicadores, profissionais da área da saúde, assistência social, educação, segurança e justiça, podem contar para lidar com os envolvidos em situações de violência intrafamiliar? Uma educação voltada para a igualdade entre os gêneros parece ser um caminho promissor. Mas como torná-la uma realidade?
E ninguém melhor gabaritado para aprofundar o tema e apontar algumas direções, como o psicólogo Carlos Eduardo Zuma. Ele é cofundador do Instituto Noos, finalista da edição de 2010 do Prêmio Empreendedor Social da Folha de SP, membro da Sociedade Internacional para Prevenção do Abuso e Negligência Infantil e influenciou na elaboração da Lei Maria da Penha, além de integrar a Secretaria Executiva da Rede Não Bata, Eduque.
Mesmo que a mídia e autoridades pareçam estar mais atentas a casos de violências no lar, no trabalho e na escola, nosso País ainda caminha a passos lentos a uma realidade totalmente diferente. Não podemos achar normal que um gênero domine o outro e nem relaxar enquanto uma única criança passe por traumas irreversíveis na infância. Por outro lado, não podemos encarar o agressor como um monstro, mas sim como alguém que precisa de ajuda. Na maioria das vezes, o agressor já foi vítima”, destaca Telma Pereira Lenzi, diretora do Instituto Movimento, responsável pela realização do Curso: Educação para Igualdade nas relações.
O evento acontece no Cambirela Hotel, a partir das 8h30 do próximo dia 23/02. A duração do curso é de 8 (oito) horas. Mais informações e inscrições pelo telefone: (48) 3223-3598.

Caixinha de Cristal

Carta de uma mãe para um filho desaparecido.

Meu filho,

Tenho muitas coisas para falar, e como toda mãe, falo demais.

Queria te contar uma história, a história de um herói e suas caixinhas de cristal.

Queria muito um filho. Tinha medo de não engravidar (já tinha 34 anos).

Então, quando engravidei de ti tinha medo de te perder. Fiz repouso, fiz tudo certo.

Fiquei quieta construindo a sua primeira CAIXINHA DE CRISTAL – meu útero.

Tudo correu bem e no último mês tu já davas sinais claros que queria sair de lá. Crescendo sem parar, esticando as pernas e deixando a minha barriga com pontas bem visíveis.

Tive medo dessa sensação. Também tive medo da força do teu choro de quando nascestes. Pensei – será que vou dar conta de ser mãe dele?

E assim fostes crescendo. Eu te cuidava como uma leoa. Te amamentei até 1 ano. Te dei o meu melhor, sem dúvida. 

Nos primeiros anos tu aceitaste tranquilo a tua segunda CAIXINHA DE CRISTAL – minha superproteção.

Tinhas pressa de conhecer o mundo. Eu te colocava dentro da caixinha e tu escapavas. Tu fugias. Tu experimentavas tudo. Tu pulavas sem parar, corrias, saltava pelos parques. Queria liberdade, ficar solto.

Eu não podia desligar um minuto de ti.

Na natação desde bebezinho. O menor a andar de cavalo, o mais corajoso. Todas as novidades tu querias experimentar.

Como te proteger? Como te segurar pra que não te machucasse?

Quantos machucados: joelho (muitas vezes), pontos na testa, no queixo, cirurgias de emergência. Tombo de skate. Dedos torcidos, machucados, dedos quebrado, cortados.

Quedas de bicicleta. Ufa! Fazia o que podia…

Comprava brinquedos (bonecos, carrinhos, legos, fantasias de heróis), para ficares dentro de casa sem tédio. Mas o que gostavas era de viajar, passear em espaço livre pra correr a vontade.

Lembra das Dunas? Das praias e dos hotéis fazenda? E das trilhas de cachoeiras? Como gostavas!

Como te conter? Eu ficava o tempo todo monitorando a hora de te pôr de volta na tua CAIXINHA DE CRISTAL – minha proteção. A tal caixinha de proteção nesta idade entre 4 e 10 tinha mesmo que estar sem tampa e livre para entrar e sair. Tu ficavas sempre pulando fora. E eu de olho.

Dei o meu melhor, mas te passei o meu medo. Tu não tinhas medo de nada, e isso era muito perigoso. Exagerei? Pode ser, mas só sei que não queria te perder, desde sempre, e tu sobreviveste a uma infância de furacão.

Onde foi parar essa essência? Muito medo aprisiona… Pouco medo não sobrevive! Qual a medida certa? 

Não sei.

Não atingi este ponto de equilíbrio. Como poderia te ensinar? Como poderei te ajudar?

Então entrastes na adolescência. Tantas mudanças. Mudança de cidade, mudança de mundo. O mundo urbano. Os assaltos. A vida foi lentamente se complicando.

O mundo dos Games. A internet. Como enfrentar os desafios da vida real, do mundo? Tu não sabias. Ninguém sabe aos 16 anos.

Eu tinha medo de tu te machucar. Queria te proteger de todo o mal do mundo. Dos amigos interesseiros e traiçoeiros. Das meninas maldosas. Das baladas, bebidas e drogas.

Tinha medo de saíres da CAIXINHA DE CRISTAL definitivamente como homem. Então, para te proteger, te causei outro mal: O mal do medo. 

A primeira namorada. O primeiro término. A primeira decepção. Como ela se atreveu? 

Vi tu sofrer uma dor de amor tão grande que não consegui suportar e, te puxei. Sim te puxei pra perto de mim. Para te proteger. 

Não percebia que teu sofrimento era um mal necessário. Um mal que poderia te fazer crescer. Que fazia parte do teu treinamento de adulto, da vida. 

Eu não entendia nada. Eu não queria saber. 

Tu eras meu. Meu único filho. E sofrias.

Ah! Eu te cuidei como um menino e te curei daquela dor de amor. Pelo menos era o que pensava.

Era seguro pra mim te ver por perto, sempre em casa, no PC, no quarto, viciado no jogo. Como custei para perceber o que estava acontecendo. Tu não saia mais de dentro da tua terceira CAIXINHA DE CRISTAL – teu quarto. 

E minha proteção passou a ser tua agonia.  Passou a te afetar, a te deixar sufocado.  A te enlouquecer. 

Como foi que eu não vi? Eu não podia ver.

Ah! Amar demais, amar com medo. A emoção intensa, cega, confunde, atrapalha o discernimento.

Mas tu precisavas dela. Tu não conhecias outra forma de amor. Tu não sabias o limite. Então, exausto, tu me pedias ajuda. 

Teu maior amigo passou a ser eu.

Entre o céu e o inferno, passamos os tempos da tua adolescência.  

E assim começamos a nos estranhar. A brigar e nos enfrentar. Às vezes como adversários… Às vezes com competição… Às vezes com violência. 

Teu maior inimigo passou a ser eu.

Mas não era entre eu e tu a batalha! Não era entre mãe e filho. 

Era entre a minha expectativa e a realidade de ser mãe. Era entre a tua dúvida: ser menino ou homem? Fuga ou enfrentamento? Fracasso ou vitória?

E tudo mudou de repente. Como deu essa volta?  

Agora, o teu maior inimigo não sou mais eu. Teu maior inimigo é enfrentar a ti mesmo. O medo do mundo real.

E tua inquietude desde a barriga? A tua energia de aventureiro desde menininho? A tua vibração por experiências vivas, reais?

Tu entraste para outro mundo. O mundo virtual. Tuas experiências passaram a ser através da imaginação e não da ação. Tua alma adoeceu. Hoje redes virtuais fazem parte da tua geração.

Mas qual é o ponto do equilíbrio? Jogo na internet ou jogos de futebol? Conversas online ou beijo na boca? Amigos virtuais ou amigos reais? Vício no jogo ou vício no sexo?

Tudo é bom! Equilibrar é bom! Como poderia te ensinar? Como poderia te ajudar se eu também não sabia sobre este equilíbrio?

E assim nos perdemos um do outro. Éramos só eu e tu. E tu sumiste do mundo… 

Te tirar da minha proteção, te mandar embora. Te empurrar pro mundo. Quantas vezes senti vontade, mas confundi amor com proteção. 

Então era esse o caminho? E de que forma fazer?  Como pedir isso para uma mãe? Como convencê-la que amar demais faz mal? Que proteção demais é sentida como castigo? Tinha medo de tu não dar conta e se perder?

Quem pode me condenar?

Não importam os outros. 

Eu me condeno.                     

Como isso aconteceu?

Fui boa mãe de ti menino. 

Mas do adolescente não acertei o ponto entre proteção e liberdade. 

Parte minha se manteve na minha caixinha de cristal do medo da vida real. 

Ficava confusa com medo e raiva. 

E te deixei confuso e com medo e raiva de mim. 

Tua energia foi gasta neste conflito. 

E entre eu e tu, tu te foste de mim.

Agora, estou te entregando a ti mesmo para continuares. 

Agora tua vida, tuas experiências estão contigo. 

Nada mais está comigo. Nem tu estás. 

Não posso mais controlar para que não sofras. 

Pelo contrário, sou a causadora da tua dor.

Por outro lado paradoxalmente continuo a ser aquela que te faz crescer.

Minha voz irá contigo!

 

“Ser mãe é padecer no paraíso”

Telma Lenzi | Maio de 2009

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Conversa Íntima

Homem,

Vim até aqui de mansinho. Bem devagar, pelas bordas. Com todas as preliminares que o assunto pede para falar de homens, falar de mulheres, falar de Sexo. Falar de mulher para homem.  De mulher para o seu homem.

Sabendo dos riscos que o tema envolve, mas, mesmo assim, vou te levando pela mão.

Sei que não há nada de mais sensível, emocional e delicado do que seu pênis.

“Ele’’ se ressente facilmente com as cobranças, pressões do mundo, do desempenho e competências. “Ele” se ressente com as mulheres, mas as quer . Deseja elas assim como mulheres desejam homens.

Há muito para conversar, universos tão diversos, regências hormonais tão descompassadas.

O masculino anda em linha reta, o feminino em ondas: grávida de lua, ávido de mar. Quem é o estrangeiro? Quem é do seu lugar?

Então, quero te pedir desculpas, mesmo não havendo culpa, só descaminho – Reconstruir uma narrativa íntima de nós dois.

Ah! As muitas dores que te causei.

Desculpa pela dor de teres entendido – só mais tarde, se é que entendestes – que aquele lugar perfeito era provisório – só por nove meses.

Desculpa pela quebra da díade perfeita – excesso de amor e zelo, paixão – exclusividade temporária.

Desculpa pelo abandono aos doze anos, quando ficastes para trás, um menino, e eu me tornei mulher, cortando nossos pactos de infância e voltando o meu olhar para os rapazes mais velhos.

Desculpa pelo constrangimento causado quando me insinuei para ti, com toda a força de minha sensualidade aos 16 anos; e tu, na explosão testosterônica, me ofendeu oferecendo sexo. Ora, era só admiração que minha intenção buscava.

Desculpa pela convivência ao meu lado; em ondas, em dispersão, em ciclos estrogênicos, em picos emocionais, em  falas de queixas que não pedem nada – ou melhor, pedem colo.

Desculpa pela decepção e complexidade de ajuste, ao saber que o meu orgasmo não vem com o carinho interno do pênis na vagina – existe o lugar do orgasmo feminino (clitóris) que exige atenção.

E sobre esse orgasmo tão cor–de–rosa? Por onde seguir?

Pela menina:
Ela pede o caminho do sexo lúdico, um jogo criativo sem regras preestabelecidas. Quer ganhar prazer. Pede o carinho do toque – suave pelas bordas do mingau quente.

Pela mulher:
Ela sabe qual o seu caminho – único e pessoal – solta a informação por escolha, escolhe o momento e conduz com gentileza o seu prazer. Sabe que cabe a cada um a busca do seu prazer.

Pela cigana:
Ela vem de repente, sem avisar. Confunde tudo. Roda a saia vermelha e incendeia a cena. Pede mais – mais toque, mais força, mais pegada, mais prazer.

E, ele (o orgasmo feminino) chega cor-de-rosa. Às vezes, único, forte e denso. Às vezes, múltiplo e sem fim.

Às vezes, não vem.

Às vezes, vem e não quer ir embora – perpetuando-se num prolongado abraço tântrico.

Escolher por onde seguir é a arte de conhecer uma mulher e as várias mulheres, Personagens Internos que a habita. A arte de entender o orgasmo feminino. Imprevisível, indescritível, incompreensível – De lua.

Desculpa, por fim, meu parceiro, se teus hormônios te pedem sexo aos 70 anos; e, o meu corpo pede abraço – transcendendo o ato físico pede o sexo espiritual.
Eu te desculpo por não me conheceres.

Mulher

 

Telma Lenzi | Outubro 2007

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A dor do Medo

Temos um feriado no meio da semana, no meio da correria, do furacão. Um pausa. Como é difícil tomar ou retomar a paz, o controle de nós mesmos.

Muitas vezes escolhemos ter o controle do nosso mundo externo, nosso trabalho, nosso dinheiro, os outros.

E quando tentamos controlar as pessoas que nos cercam, as pessoas que amamos dizendo que estamos cuidando delas?

Controlamos seus atos, suas rotinas, oscilações.

Interferimos em suas escolhas, justificando nossa experiência maior.

Escolhemos sugerir caminhos, como se houvesse de fato um caminho a seguir – apenas ilusão.

Tentamos fazê-los ver o que enxergamos, como se os seus olhos vissem o mesmo mundo que nós vemos – apenas ilusão.

Tentamos falar de atalhos, precauções e cuidados para que evitem a “Dor” das desilusões com a vida e com as pessoas.

Mas o que seria de uma pessoa sem a dor do processo de assumir a própria existência? Sem a certeza de estar fazendo o melhor, que pode e vai falhar e que só na experiência saberá que amanhã será melhor?

Que dor é essa que queremos evitar no outro, amigos, filhos, parceiros (as), que amamos?

Esta dor é deles ou nos pertence? Mas que dor é essa, então?

Será  a dor do MEDO?

Medo da dor que sentimos ao vermos a dor de quem amamos.

Uma dor de descompasso. Dor de impotência, dor de empatia, dor de amor e cuidado.

Uma dor de mãe ao proteger o seu bebê. Uma dor injusta e bela!

Dor avassaladora e humana! Dor de permitirmos ao outro a sua dor.

E desta forma voltamos para nós mesmos – de volta ao nosso mundo interno.

Como é difícil tomar ou retomar o controle de nós mesmos.

Serenar nossos mente nossos sentimentos, nosso medo da dor. Medo de se perder na dor – medo da perda do Controle! 

Transformar o controle externo em interno. 

Transformar controle em cuidado. Devolver o cuidado para o ponto do amor. Transformando o desejo de cuidar do outro em autocuidado. Sermos nosso próprio bebê e nossa própria mãe.

O melhor caminho é o caminhar construído por cada um no seu mundo interno. Sem certos e errados, sem verdades únicas, sem controle da imprevisibilidade!

A arte de estar com pessoas que amamos – filhos, pais, parceiros, amigos, etc.  Estar sem controlar. Estar verdadeiramente junto, na sintonia entre o que o outro pede e o que posso dar.

A arte de não abandonarmos nem a nós nem ao outro.

Só depois que lutarmos contra nosso inimigo interno, o Personagem Medo, adquirindo um controle gentil sobre ele, e que estaremos aptos a sermos Mestres nessa vivência humana.

A dor do Medo não tem legitimidade.

O medo das pessoas controladoras,  em sua legítima intenção de amar, cuidar, evitar o sofrimento de quem ama, não será compreendido. Causará uma segunda dor ainda maior, a dor da violência psicológica.

Quem ama cuida. E precisa cuidar pra esse cuidado não virar controle. Pois quem controla pratica opressão, violência psicológica e muitas vezes violência física.

Telma Lenzi | Junho de 2007

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